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A Atrofia ótica é caraterizada por uma degenerescência das fibras do nervo ótico, provocando um défice visual que pode levar à cegueira completa.
A Atrofia ótica constitui um indício de doença avançado do nervo ótico, e pode ser classificada como:
- Primária: em quadros de doenças familiares, como a doença de Leber;
- Secundária: quando despoletado por uma hipertensão intracraniana prolongada, um glaucoma, um traumatismo ou uma compressão devida a um tumor cerebral.
Além disso, também existe uma patologia hereditária rara, de transmissão autossómica dominante, designada Atrofia óptica 1 ou Atrofia óptica juvenil. Esta patologia caracteriza-se por um desenvolvimento insidioso, que compreende uma deficiência visual na infância com perda de acuidade visual que pode variar entre moderada a severa, palidez do disco óptico, distúrbios na visualização de cores e escotoma centrocecal de densidade variável.
A atrofia ótica pode ser despoletada por várias patologias, nomeadamente:
- Neurite ótica retrobulbar;
- Glaucoma crónico;
- Afeções compressivas, como aneurisma ou doença de Paget do osso;
- Neuropatia ótica traumática;
- Oclusão da veia central da retina;
- Oclusão da artéria central da retina;
- Neuropatia ótica isquémica;
- Papiledema crónica;
- Neurite crónica.
A sintomatologia comummente associada à atrofia ótica compreende:
- Perda de visão central ou periférica;
- Distúrbios associados à visualização de cores;
- Palidez do disco ótico;
- Redução dos pequenos vasos sanguíneos que atravessam a superfície do disco ótico;
- Escavação no disco ótico;
- Margem mal delimitada do disco ótico.
O diagnóstico da atrofia ótica é determinado mediante uma avaliação médica do indivíduo e a realização de alguns exames médicos, designadamente:
- Fundoscopia;
- Tomografia de coerência ótica;
- Exame do campo visual formal;
- Teste de cores;
- Exame neurológico completo, por forma a avaliar a presença de um tumor;
- Exame de sangue.
Não existe um tratamento específico para a atrofia ótica, variando mediante a patologia associada ao seu desenvolvimento. Ocasionalmente, um tratamento adequado pode potenciar uma melhoria considerável da visão.
O prognóstico não é muito favorável, dado que a atrofia ótica é irreversível e o tratamento visa limitar a progressão da patologia.
Estes termos são usados com frequência quando nos referimos a doenças relacionadas com a ingestão de alimentos, no entanto, são facilmente confundidos.
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